Se alguém contasse, diriam que era mentira. Depois de duas décadas fingindo uma briga que nunca aconteceu, depois de os pais se xingarem de nomes que falta coragem pra repetir, os dois amigos tiram as máscaras e assumem o “namoro” que sempre existiu. Antes, negociatas partidárias e acordos políticos, hoje, fontes valiosas apontam para negociações milionárias que saltam aos olhos de quem está tirando lama de dentro de casa até hoje em Santo Eduardo.
Um governo populista, carnavalesco, que transforma uma troca de lâmpada na oitava maravilha do mundo, que reforma uma UBS e propagandeia como se fosse uma coisa de outro planeta, e assim vai o prefeito menino e o menino prefeito, comendo e se esbaldando, luxando e devendo, fazendo da classe pobre um trampolim pra se promover como simples, “povão”, mesmo morando num teto de R$3.000.000,00 (três milhões) e dirigindo um carro de quase um milhão de reais, com seus filhos estudando na escola mais cara da cidade.
É ser muito leviano pra agir dessa forma, e ser muito bobo pra acreditar nisso. Com todo respeito. Agora, depois de negociarem por baixo dos panos, Caio e Wladimir assumem o relacionamento e já começam a andar juntos, como num passe de mágica surge um amor “inintendível”, trazendo desconforto principalmente para os próprios aliados de ambos, que passaram a vida se xingando e se agredindo, literalmente, depois dos debates acalorados que os dois tiveram há bem pouco tempo. Há quem diga que vai custar caro, isso, pois os membros dos grupos dizerem que aceitam é uma coisa, aceitarem, de fato, é outra.
Antecipando os fatos prováveis num futuro próximo, os acordos serão descumpridos, os dinheiros não serão o bastante e as “brigas” acontecerão novamente, obrigando a nova leva de militantes a se digladiarem pelos seus ídolos, meninos que sequer descobriram o que é trabalho, brincando de usar sobrenome pra enganar o povo e se fartarem das melhores comidas, melhores bebidas e promovendo as piores desgraças numa cidade bilionária. A farsa das famílias que bloqueiam o desenvolvimento econômico, social, psicológico, emocional e espiritual de uma cidade centenária segue em alta, até a hora do garçom trazer a conta. E tá perto, meninos. E tá perto…
2 Comentários
Parabéns, texto cirúrgico e muito bem colocado e infelizmente sempre será assim, nossa cidade sempre com os clãs, que só querem usurpar a sofrida população.
Falou o “brogueiro” Bolsomimion Marlon Guido que nunca “bateu nada na vida” vivendo de herança até hoje. Já esteve lá, já esteve cá e agora está acolá. Recebe pra bater em todo mundo e acaba apanhando dobrado. Nunca teve moral. É um “espalha bolinho”. Onde chega, todos saem..arrogante, prepotente e falastrão. Ninguém gosta de você, Marlon Guido. Vide o vexame das eleições que você participou. Não chegou nem perto da suplência do suplente. Coitado!