A eleição começou, e a corrida pelo ouro parece desenfreada. Em Campos, o candidato da máquina, o atual prefeito Wladimir Garotinho (PP) tenta a reeleição, e com o peso da máquina pública e o uso exacerbado da mesma, empregou um batalhão de pessoas em cargos de RPA e distribuiu para os vereadores e candidatos, seus, para esses terem motivo para pedir votos pra ele. Do outro lado, a família Bacellar lançou a delegada licenciada Madeleine (União Brasil), que pelas “pesquisas” tem a chance de desmantelar o clã garotiniano. O comportamento do prefeito confirma a “política” que a família empreende há anos: superficial e insustentável ajuda aos menos favorecidos e proveito disso no bolsão da pobreza. Há uma parcela da população que se recusa a evoluir de vida, a buscar a chance de se alimentar e viver melhor, e troca essa chance por viver em meio ao esgoto e comendo as migalhas que caem da mesa do rei, que vive no alto luxo e ainda é abraçado e idolatrado quando passa pelos bairros com aparência horrorosa, meticulosamente arquitetado por ele mesmo. Há quem diga que Garotinho sempre apregoou isso a bocas miúdas: “o pobre tem que ser pobre pra sempre”. Madeleine tem a oportunidade de mostrar a população de Campos que, em comparação ao período do ex prefeito Rafael, injustiçado por administrar o município em seu pior momento, a cidade evoluiu em vários pontos, mas pode infinitamente mais que isso. A verdade é que fora do mundo mágico do prefeito de Campos, comemorado por ele nas redes sociais não existe, é como a própria irmã do prefeito diz: “alguns homens públicos tem essa mania de criar um personagem de si. Mostram pro mundo uma realidade que não existe! Postam fotos e fazem parecer o que convém, mesmo que nada seja verdade!”. Vamos nos atentar mais ao que de fato está acontecendo, e não com o que estão nos dizendo.
1 comentário
Espero que, se conseguir suplantar o marketing faceiro do prefeito, a Madeleine demonstre maior atenção ao pequeno empreendedor e à região central da cidade que sofrem com abandono e descaso.