Israel x Hamas
Assunto delicado, né?! Pois é, por isso devemos respeitar ainda mais não só a abordagem mas o sentimento, também, sobretudo o genuíno. A qualquer ótica de análise, digo, em âmbitos normais, a concordância com qualquer tipo de selvageria é reprovável, não importando de onde emana. E é aí que a informação verossímil se embriaga junto às verdades e camuflando-se, passa-se por trigo, sendo joio.
Os que mais se manifestam com seus palpites sobre os verdadeiros motivos disso tudo, geralmente são os que estão mais distantes da verdade e os últimos a saberem da verdade inconteste. O fato é que em se tratando de seres humanos, por mais errantes e travessos que sejamos, não se justifica a barbárie, a covardia das armas contra mãos indefesas, principalmente as mãos miudinhas. Não é um metro de terra nem 100km de fronteira que vão me convencer nem comprar meu apoio a isso.
A bem da verdade o Hamas representa muito pouco ou quase nada dos anseios do povo palestino, tanto não tem representatividade popular que age na clandestinidade. Ou seja, ainda que a “causa” seja legítima, os meios a serem mecanizados pro alcance, não o são. O mundo adotou a diplomacia, a “democracia”, ainda que muitas ´pré ditaduras´ também se passem como tal. Não há espaço, mais, pra barbárie, pro sangue, além de sair caro, inclusive e é daí, muitas vezes, que se acende, de fato, o pavio.
À nação de Israel, atacada covardemente, clamamos por uma justiça que seja de fato justa, ainda que com erros e acertos, mas justa, penalizando os culpados, apenas, ao estilo Israel. Sabemos que a fim de não sucumbir, tratados são feitos, acordos, não há nação que não faça, ao que alguns chamam de “unir-se ao imperialismo”, mas se aproximam dos “inimigos” destes, tão imperialistas quanto. É um jogo, vale, muitas vezes, a narrativa. A questão é que para proteger nossa família, muitas vezes, o pior vizinho ou amigo vira o melhor, a depender, né?!
Existem mercados ganhando muito com tudo isso, as milhares de toneladas de pólvoras, os cimentos para reconstrução de tudo e os acordos a serem feitos depois disso tudo equivalem a cifras altíssimas e os que vão se valer disso, já estão ansiosos. É aquele velho ditado que acerta quando diz que “enquanto uns choram, outros vendem lenços”. Daí se torna intrigante a pergunta: quem de fato está vencendo essa guerra? Há mais indagações a serem feitas, sobre jogadas envolvendo as questões ideológicas, “direita”, esquerda, mas, não sei se vocês estão preparados para isso, ainda. Paz!