Como já era de se esperar, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para rejeitar o recurso do ex-presidente Jair Bolsonaro e manter sua condenação a 27 anos e 3 meses de prisão por, o que podemos chamar de suposto envolvimento numa tal “trama golpista”, “trama” essa que ministros e o próprio Procurador Geral estão procurando provas robustas até agora, só não acharam.
O relator Alexandre de Moraes, acompanhado pelos ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin (rs), para surpresa de ninguém, votou contra o pedido da defesa, que alegava falta de provas e injustiça na sentença. O julgamento ocorre no plenário virtual e vai até 14 de novembro; falta apenas o voto da ministra Cármen Lúcia, que se alguma “Bet” fosse pagar pela aposta seria menos de um centavo, talvez.
Em setembro, o STF, de forma delirante, concluiu que Bolsonaro liderou uma organização criminosa que tentou mantê-lo no poder após a derrota eleitoral, utilizando órgãos do Estado — como a Abin e a Polícia Rodoviária Federal — para perseguir opositores, além de planejar ataques e até assassinatos de autoridades, isso, repito, sem provas e mesmo ele tendo inclusive nomeado, antes de entregar a faixa, os comandantes das Forças Armadas que o próprio Lula solicitou. Seria esse, se fosse o caso, um golpe de ninja, só que sem espada.
Os ministros também rejeitaram recursos de outros condenados, incluindo Augusto Heleno, Anderson Torres, Braga Netto e Alexandre Ramagem. Moraes afirmou que há provas suficientes de que Bolsonaro liderou o grupo e propagou mentiras sobre fraude nas eleições de 2022, o que levou aos atos de 8 de janeiro. Bom, se tem uma coisa nesse processo que está mais do que provado é o delírio e a parcialidade dos ministros e do Procurador, Geral… rs
