No trânsito, em casa, no trabalho, dentro de nós mesmos, há nitidamente um nível de nervosismo maior, uma impaciência mais aguda, sei lá, de forma repente, quando menos espantamos fomos trazidos a um momento turbulento, tenso, turvo, exigindo de nós uma cautela que não esperávamos ter que ter, agora. Não há muito o que se admirar, se vê muito choro e sofrimento, por aí, de todos os tipos, de todos os jeitos. Um outro problema é que a fuga de tudo isso está indo em demasia para algum lugar, na comida, nos remédios, cada um que se encontre assim usurpa de uma compulsividade disponível. Mas estamos em esperança, calma.
O que estamos procurando não está palpável, a necessidade de preenchimento não é no físico, mas na alma, e no espírito. As aquisições corpóreas não preencherão esse vazio. Saibamos disto. Um simples ‘bom dia’ em casa, no trabalho, um pedido de perdão, um olhar mais singelo, um abraço, são coisas que parecem simples mas que tem o poder de preencher a alma. No espiritual, no entanto, a conexão é pessoal, você e Deus. Estamos em esperança, calma.
Não nos esqueçamos do poder que a palavra tem e do quanto devemos usá-la para abençoar, acalentar, acolher. Não há um dia que se acrescente algo em nós sem que tenhamos despejado algum bem na vida de alguém. O caminho da prosperidade não se completa com o que adquirimos, mas com o que ofertamos. Esse bem estar que estamos precisando sentir não virá até nós, nós é que vamos produzi-lo. Devemos relembrar que estamos sendo vistos e acolhidos por Deus, e os propósitos já formatados por Ele, pra gente, estão no forno, mas o gás é nosso. Esperança não é algo que temos, mas um estado em que nos encontramos. Precisamos produzir amor, e ter um pouco mais de fé.
3 Comentários
Bela reflexão, que Infelizmente vivemos. Deus tenha piedade e misericórdia de todos nós.
Excelente e verdadeira mensagem !
Produzir amor em pequenos atos!
Isso faz a diferença…
Boa reflexão…